quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Governo publica nomeação do novo ministro do Turismo


Marx Beltrão é afilhado político do presidente do Senado, Renan Calheiros.
Posse do novo ministro está marcada para as 12h desta quarta-feira.

Do G1, em Brasília
Deputado Marx Beltrão (PMDB-AL) durante sessão extraordinária na Câmara dos Deputados, em Brasília, em 04/05/2016 (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)Deputado Marx Beltrão (PMDB-AL) durante sessão extraordinária na Câmara dos Deputados, em Brasília, em 04/05/2016 (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
O governo publicou no "Diário Oficial" a nomeação do novo ministro do Turismo, Marx Beltrão. A posse está marcada para as 12h desta quarta-feira (5), no Palácio do Planalto. 
Beltrão é afilhado político do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O novo ministro, réu no Supremo Tribunal Federal, levou ao Planalto documentos para demonstrar que não tem responsabilidade em relação a denúncias das quais foi alvo quando era prefeito de Coruripe (AL).
O posto de ministro do Turismo vinha sendo exercido interinamente por Alberto Alves desde asaída do ex-ministro Henrique Eduardo Alves, que pediu para deixar o governo após ter sido apontado por um dos delatores da Lava Jato, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, como recebedor de R$ 1,55 milhão em propina entre 2008 e 2014.
Postado por Carlos PAIM

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Temer sanciona reforma administrativa que reduz número de ministérios


Administração pública

Aprovada pelo Congresso, lei reorganizou estrutura do governo federal com criação e extinção de pastas
Publicado30/09/2016 09h25Última modificação30/09/2016 09h50
Divulgação/EBCTexto que formaliza criação, incorporação e extinção de pastas foi publicado nesta sexta-feira (30) no Diário Oficial da União
Texto que formaliza criação, incorporação e extinção de pastas foi publicado nesta sexta-feira (30) no Diário Oficial da União
O presidente da República, Michel Temer, sancionou nessa quinta-feira (29) a lei que reduz o número de ministérios do governo federal. O texto que formaliza criação, incorporação e extinção de pastas foi publicado nesta sexta-feira (30) no Diário Oficial da União.
Sancionada com quatro pontos vetados, a lei 13.341/2016 tem origem na Medida Provisória 726/2016, que reduziu de 32 para 24 o número de ministérios em maio deste ano. Posteriormente, outra MP recriou o Ministério da Cultura, após demanda da classe artística.
Uma das mudanças promovidas pela reforma administrativa foi a transferência das secretarias de Aviação Civil e dos Portos para o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. Já o Ministério das Comunicações passou a integrar o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Fonte: Portal Planalto

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Ministério de Michel Temer aumenta participação congressistas



Presidente da Câmara por três administrações e tido como conhecedor dos bastidores legislativos, Michel Temer anunciou nesta quinta um ministério composto em sua maioria por deputados federais e senadores.
O protagonismo frisado em seu vocábulos na primeira manifestação ao assumir o poder se materializou na tinta da caneta presidencial.
Dos mencionados, 13 são congressistas. Isso encarna 57% da nova formação da Esplanada, que agora vai ter 23 pastas .
Admirara-se deputados e senadores de o pmdb, psdb, pp, dem, pps, pv, ptb, pr e psb.
O percentual encarna o triplo com que Dilma Rousseff começou o seu segundo mandato, em 2015, com 7 congressistas nas 39 cadeiras.
Dilma Vana Rousseff é uma economista e política brasileira, filiada no Partido dos Trabalhadores e presidente suspensa do Brasil.
Com o agravamento da crise e a progressão de sua enfraquecimento política, a petista cedeu várias áreas do governo à Câmara e ao Senado, mas a medida não conseguiu conter a onda que redundou em seu afastamento.
Antes um espécie de setor vinculado à presidência da República, o GSI vai ganhar status de ministério. Em compensação, a AGU vai perderá o título, que tinha durante o governo petista.
Um senado é uma assembleia deliberativa, em muitos casos a câmara alta de uma legislatura ou parlamento bicamarais.
No discurso em que deu posse a seu ministério, o presidente interino deu o sinal do protagonismo que pretende dar à interlocução com o Legislativo, local onde pretende aprovar reformas e de onde saiu a dresoluçãoque lhe alçou ao comando do país. “Desejamo uma base parlamentar sólida, que nos permita conversar com a classe política e também com a sociedade. É preciso governabilidade.”
Aliados do peemedebista avaliam que, em linhas gerais, sua base inicia mais ou menos com o tamanho dos votos pró-impeachment: 367 das 513 cadeiras da Câmara e 55 das 81 do Senado.
De acordo com o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira , o suporte a Temer pode chegar a 60 senadores nos próximos dias.
Bebeu-se resolução ronaldo Nogueira de Oliveira, ministro de o Trabalho A em as 6h30, após uma sessão de quase 21 horas em o plenário de o Senado.Teremos dois presidentes, uma eleita com 54 milhões de votos e outro, ilegítimo, sem voto nenhum. Terá luta no Parlamento e nas ruas”, declarou a deputada Luciane Santos .
Romero Jucá , que assumiu o Planejamento declarou que “o Senado entregou a mudança, agora todos têm que ajudarRomero Jucá , que assumiu o Planejamento declarou que “o Senado entregou a mudança, agora todos têm que auxiliar a fazer essa mudança”. Romero Jucá , que assumiu o Planejamento é o presidente do PMDB. Romero Jucá , que assumiu o Planejamento é o presidente do PMDB.
Apesar de esses números serem suficientes para aprovação de mudanças na Constituição , é certo que haverá dissidências, muitas resultantes de demandas não atendidas na montagem da gestão.
A soma de parlamentares dos partidos que tendem a apoiar Temer é de 371 cadeiras na Câmara e 61 no Senado, mas governo e congressistas sabem que são poucas as legendas que marcham 100% em determinada direção.
Dilma, por exemplo, teve em seu segundo mandato uma extensa base de suporte no papel. Na prática, padeceu derrotas seguidas patrocinadas pela coalizão entre a oposição e as dezenas de deputados que orbitam em torno de Eduardo Cunha , presidente da Câmara afastado no último dia 5.
Aliado a isso, alguns assuntos polêmicos rompem os obstáculos de eventuais lealdades a diretrizes partidárias.
Por fim, pt rede e psol, derrotados com a saída de dilma, prometem oposição aguerrida a um governo que consideram golpista e sem legitimidade. Pt é pc do b.
EntreBit
Postado por: Ygor I. Mendes

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Por 55 a 22 votos, Senado abre processo de impeachment e afasta Dilma


O Senado aprovou, por 55 votos a favor e 22 contra, a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Com isso, o processo será aberto no Senado e Dilma será afastada do cargo por até 180 dias, a partir da notificação. Os senadores votaram no painel eletrônico. Não houve abstenções. Estavam presentes 78 parlamentares, mas 77 votaram, já que o presidente da Casa, Renan Calheiros, se absteve.

Estiveram ausentes os senadores Jáder Barbalho (PMDB-PA), Eduardo Braga (PMDB-AM). Pedro Chaves dos Santos (PSC-MS), suplente do senador cassado Delcídio do Amaral, decidiu não assumir ainda o cargo.

A sessão para a votação durou mais de 20 horas. Durante o dia, dos 81 senadores, 69 discursaram apresentando seus motivos para acatar ou não a abertura de processo contra Dilma. 

Comissão Especial

Com a aprovação de hoje, o processo volta para a Comissão Especial do Impeachment. A comissão começará a fase de instrução, coletando provas e ouvindo testemunhas de defesa e acusação sobre o caso. O objetivo será apurar se a presidenta cometeu crime de responsabilidade ao editar decretos com créditos suplementares mesmo após enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei para revisão da meta fiscal, alterando a previsão de superávit para déficit. A comissão também irá apurar se o fato de o governo não ter repassado aos bancos públicos, dentro do prazo previsto, os recursos referentes ao pagamento de programas sociais, com a cobrança de juros por parte das instituições financeiras, caracteriza uma operação de crédito. Em caso positivo, isso também é considerado crime de responsabilidade com punição de perda de mandato.

Um novo parecer, com base nos dados colhidos e na defesa, é elaborado em prazo de 10 dias pela comissão especial. O novo parecer é votado na comissão e, mais uma vez, independentemente do resultado, segue para plenário.

A comissão continuará sob comando do senador Raimundo Lira (PMDB-PB) e a relatoria com Antonio Anastasia (PSDB-MG)

Embora o Senado não tenha prazo para concluir a instrução processual e julgar em definitivo a presidenta, os membros da comissão pretendem retomar os trabalhos logo. A expectativa de Lira é que até sexta-feira (13) um rito da nova fase esteja definido, com um cronograma para os próximos passos.

Ele não sabe ainda se os senadores vão se reunir de segunda a sexta-feira, ou em dias específicos e nem se vão incluir na análise do processo outros fatos além dos que foram colocados na denúncia aceita pelo presidente da Câmara dos Deputados. A votação dos requerimentos para oitiva de testemunhas e juntada de documentos aos autos deve começar na próxima semana.

Presidente do STF

Na nova etapa, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, passa a ser o presidente do processo, sendo também a última instância de recursos na Comissão Processante. “O processo volta para a comissão, sendo que a instância máxima será o presidente do STF. Se houver alguma questão de ordem que eu indeferir, o recurso será apresentado a ele. Ele passa a ser o presidente do julgamento do impeachment”, explicou o presidente da comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB).

Afastamento

Com a abertura do processo no Senado, Dilma Rousseff é afastada do exercício do cargo por até 180 dias. A presidenta poderá apresentar defesa em até 20 dias. O vice-presidente Michel Temer assume o comando do Executivo até o encerramento do processo. A comissão pode interrogar a presidenta, que pode não comparecer ou não responder às perguntas formuladas.

Intervenção

Há a possibilidade de intervenção processual dos denunciantes e do denunciado. Ao fim, defesa e acusação têm prazo de 15 dias para alegações finais escritas.

Segunda votação em plenário

Depois que a comissão votar o novo parecer, o documento é lido em plenário, publicado no Diário do Senado e, em 48 horas, incluído na ordem do dia e votado pelos senadores. Para iniciar a sessão são necessários mais da metade dos senadores (41 de 81). Para aprovação, o quórum mínimo é de mais da metade dos presentes.

Se o parecer é rejeitado, o processo é arquivado e a presidenta Dilma Rousseff reassume o cargo. Se o parecer é aprovado, o julgamento final é marcado.

Recursos

A presidente da República e os denunciantes são notificados da decisão (rejeição ou aprovação). Cabe recurso para o presidente do Supremo Tribunal Federal contra deliberações da Comissão Especial em qualquer fase do procedimento. 

Decisão final

Na votação final no Senado, os parlamentares votam sim ou não ao questionamento do presidente do STF, que perguntará se Dilma Rousseff cometeu crime de responsabilidade no exercício do mandato.

As partes poderão comparecer pessoalmente ou por intermédio de seus procuradores à votação. Para iniciar a sessão é necessário quórum de 41 dos 81 senadores. Para aprovar o impeachment é preciso maioria qualificada (dois terços dos senadores), o que equivale a 54 dos 81 possíveis votos.

Se for absolvida, Dilma Rousseff volta ao cargo e dá continuidade à sua gestão. Se for condenada, Dilma é destituída e fica inabilitada para exercer função pública por oito anos. Michel Temer, então, assume a presidência do país até o final do mandato.

AgenciaBrasil

Postado por: Ygor I. Mendes

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Ministérios terão de reduzir funcionários terceirizados e fazer novos cortes

Com pouco espaço para aumentar a arrecadação de tributos e reduzir gastos, os ministérios terão que reduzir os funcionários terceirizados e fazer novos cortes em convênios e contratos. A orientação foi repassada pela equipe econômica em reunião com todos os secretários executivos dos Ministérios, realizada na semana passada.
A determinação foi também a de instalar ponto eletrônico nos prédios para os servidores, segundo fontes do governo ouvidas pelo Estado. Os secretários executivos, que representam, na prática, o número do 2 de cada um dos ministérios, também foram cobrados a acelerar a implantação do programa de corte de 3.000 cargos e de extinção de várias secretarias.
Essas medidas foram anunciadas na reforma administrativa e ministerial feita pela presidente Dilma Rousseff no ano passado, mas que pouco avançaram até agora. Os secretários começaram a discutir o contingenciamento de despesas do Orçamento em cada um dos Ministério. O governo tem até o dia 12 de fevereiro para apresentar o decreto com o corte.
Com os sinais de que a arrecadação continua em queda nesse início do ano por conta da recessão econômica, o governo já enfrenta forte dificuldade para garantir o cumprimento da meta de superávit primário em 2016 de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto).
Segundo uma fonte da área econômica, se o cenário de arrecadação não melhorar será muito difícil evitar uma revisão da meta fiscal. Por isso, a recomendação foi que todos os Ministérios se engajem no corpo a corpo para garantir no Congresso Nacional a aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que recria a CPMF — o chamado imposto do cheque.
Exportação
A equipe econômica, no entanto, não apoia o aumento do IE (Imposto de Exportação) — medida que chegou a ser proposta por setores do governo para aumentar a arrecadação. Segundo uma fonte da equipe, essa medida vai na contramão da intenção do governo de aumentar as exportações - setor que o mais dinâmico da economia, principalmente com o dólar mais alto.
Preocupada com esse risco, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, rebateu no Twitter a ideia que estaria sendo discutida no governo de taxar as exportações do agronegócio como forma de elevar a arrecadação da Previdência Rural. No microblog, ela afirmou que tem "gente na Previdência querendo tributar as exportações".
"Morro e não vejo tudo. Soja e carne não se aposentam", disse. Segundo ela, essa medida transformaria o Brasil na Argentina de Cristina Kirchner. "Temos concorrentes fortes para nos substituir no mercado mundial", alertou a ministra, citando os Estados Unidos como exemplo. Segundo ela, o beneficiário da Previdência tem de contribuir diretamente e não o produtor. "A presidente não permitirá. O Agro está salvando a economia", disse.
Kátia Abreu frisou que a presidente "não permitirá um ataque desses" ao setor. "Ninguém vai querer importar imposto do Brasil. O agro é um time vencedor no Brasil e no mundo. Fez US$ 20 bilhões de superávit na balança comercial enquanto os demais setores foram negativos", argumentou. Segundo a ministra, exportou mais US$ 80 bilhões em 2015 e vai fazer muito mais em 2016 "desde que não nos atrapalhem". "Estamos tentando avançar na medida".