quinta-feira, 20 de setembro de 2012


PESQUISA-Obama solidifica liderança, com 5 pontos sobre Romney

quinta-feira, 20 de setembro de 2012 17:35 BRT
 
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Por Andy Sullivan
WASHINGTON, 20 Set (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, manteve uma vantagem de 5 pontos percentuais sobre o republicano Mitt Romney na disputa presidencial norte-americana, segundo pesquisa Reuters/Ipsos desta quinta-feira.
Obama tem 48 por cento das intenções de voto contra 43 por cento do republicano, na nova edição da pesquisa diária online. Obama lidera essa pesquisa ininterruptamente desde 7 de setembro, logo depois da convenção democrata que homologou sua candidatura.
"Primeiro foi um impulso, e depois foi um impulso pós-convenção, e aí foi o resíduo do impulso, e agora é simplesmente uma liderança", disse a especialista em pesquisas do Ipsos, Julia Clark.
Obama tem vantagem de dois dígitos sobre Romney na avaliação de vários atributos pessoais, desde a simpatia até a capacidade de proteger empregos e sua "aparência presidencial". Romney só leva vantagem no quesito "ser um homem de fé", por 43 a 34 por cento.
A vantagem de Obama permaneceu quase inalterada na última semana, período em que Romney sofreu vários reveses -- o principal a divulgação, na segunda-feira, de um vídeo gravado secretamente, no qual o republicano desqualifica o eleitorado de Obama por se vitimizar e depender demais do governo.
O vídeo dominou o noticiário, mas dificilmente decidirá o voto dos eleitores independentes, que vão se basear mais em critérios econômicos, segundo Clark. Como o eleitorado acredita que a economia vai na direção certa, ainda que de forma oscilante, parece haver uma inclinação por Obama.
Clark disse que as pesquisas ainda podem se acirrar, mas previu que Obama tem 70 a 80 por cento de chance de vencer a eleição de 6 de novembro.
A pesquisa ouviu 2.078 eleitores registrados e 1.437 prováveis votantes entre os dias 16 e 20 de setembro. A margem de erro entre os votantes registrados é de 2,5 pontos, e entre os prováveis eleitores é de 2,9 pontos percentuais.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Ao plagiar o Brigadeiro Eduardo Gomes (Brasil, 1945), Mitt Romney (EEUU), despreza os votos do "marmiteiros"

COMENTÁRIO DO PAINEL DO PAIM:


Em desastradas declarações, flagradas em Vídeos indiscretos, o candidato republicado á "Casa Branca", Mitt Romney, opositor ao seu atual ocupante, o democrata Barack Obama, pode ter alterado o curso de sua campanha campanha presidencial, na primeira potencia do planeta.

Tais "escorregões", se forem convenientemente explorados pelo adversário, poderá resultar numa réplica do que aconteceu no Brasil, em 1945, quando em razão de infeliz assertiva, um tanto distorcida pela equipe de seu concorrente que lhe atribuiu a declaração do desprezo pelos votos dos "marmiteiros", o que não só abalou o seu favoritismo como o conduziu á sua primeira derrota, ao se eleger presidente, Eurico Gaspar Dutra (1945-1950), pois o Brigadeiro viria perder novamente, em 1950,desta vez para Getúlio Vargas.(Edson Nogueira Paim escreveu)

Clique no seguinte LINK para saber como ocorreu a historia refentante aos votos dos
"marmiteiros": 

http://edsonpaimnews.blogspot.com.br/2012/09/marmiteiro-1945-autor-murilo-caldas.html 


CONHEÇA OS PRONUNCIAMENTOS DO CANDIDATO REPUBLICANO, MITT ROMNEY. A QUE REFERE O COMENTÁRIO SUPRA:


Em vídeo, Romney brinca sobre hispânicos e necessitados
Republicano afirma que "teria mais possibilidades de ganhar (as eleições) se tivesse nascido de pais mexicanos"


http://sucessaoamericana.blogspot.com.br/2012/09/leia-o-termo-de-uso.html



Romney tropeça em vídeo. Obama solta fogos


http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2012/09/18/romney-tropeca-em-video-obama-solta-fogos/


LEIA TAMBÉM:

Em novo vídeo, Romney diz que palestinos 'não querem a paz'


Divulgação de gravações nas quais republicano faz comentários polêmicos é significativo obstáculo a sete semanas da eleição presidencial

iG São Paulo | candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney , tem sete semanas para superar o mais novo e significativo obstáculo de sua campanha: vídeos feitos com câmera escondida nos quais, durante um jantar para doadores ricos, ele diz que quase metade dos americanos são dependentes do governo e que os palestinos não querem a paz.
O primeiro vídeo, divulgado na segunda-feira, causou furor ao mostrar Romney dizendo que "não tem que se preocupar" com os 47% dos eleitores americanos que votam em seu rival, o presidente Barack Obama, porque dependem do Estado e se julgam "vítimas". Nesta terça-feira, um novo vídeo, gravado no mesmo evento, mostrou o republicano dizendo que os palestinos "estão comprometidos com a destruição e a eliminação de Israel" e sugerindo que, em seu eventual governo, poucos esforços serão concentrados em buscar um acordo de paz no Oriente Médio.
Leia também: Em vídeo, Romney diz que 47% dos eleitores 'são dependentes do Estado'

AP
O candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney, fala sobre comentários polêmicos flagrados em vídeo durante coletiva em Costa Mesa, na Califórnia (17/08)

"Os palestinos não têm o menor interesse em alcançar a paz", disse. De acordo com Romney, um acordo é "praticamente impossível" e o conflito "continuará sendo um problema sem solução". "E o jogo continua", afirmou.
O republicano já tinha provocado a ira de palestinos em julho, quando sugeriu que eles eram culturalmente inferiores aos israelenses e ao dizer que Jerusalém é a capital de Israel - uma afirmação disputada internacionalmente.
No vídeo, Romney fez outras críticas à política externa de Obama, que chamou de "ingênua". "Na minha opinião, a política externa do presidente é formada em parte pela percepção de que seu magnetismo, seu charme e seu poder de convencimento são tão grandes que ele pode se sentar com gente como (o presidente da Rússia, Vladimir) Putin, (o presidente da Venezuela, Hugo) Chávez e (o presidente do Irã) Mahmoud Ahmadinejad, e que eles vão achar que somos pessoas tão maravilhosas que vão vir pro nosso lado e parar de fazer coisas ruins", dise Romney. "É uma percepção extremamente ingênua."
Leia também:
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Na segunda-feira, pouco depois de o primeiro vídeo ser divulgado pelo site da revista esquerdista Mother Jones, Romney convocou jornalistas para uma coletiva na qual disse que seus comentários "improvisados" não tinham sido feitos "de forma elegante". A campanha republicana não questionou a autenticidade das imagens, mas pediu que toda a gravação fosse divulgada, e não apenas trechos.
"Eu falei de forma improvisada para responder a uma pergunta. Tenho certeza de que poderia ter falado de forma mais clara e eficaz", disse Romney, sobre o vídeo em que critica o eleitorado de Obama. "É claro que quero ajudar todos os americanos. Todos os americanos têm um luminoso e própero futuro pela frente."
Nas imagens divulgadas pela Mother Jones, Romney diz que os 47% que votam em Obama "acreditam que são vítimas" e que "o governo tem a responsabilidade de cuidar deles". "Meu trabalho não é me preocupar com essas pessoas. Nunca vou convencê-los de que devem assumir a responsabilidade pessoal e cuidar de suas vidas. O que eu tenho a fazer é convencer os 5% a 10% no centro que são independentes", afirmou.
Na coletiva, Romney tentou se explicar. "A mensagem que passo e vou passar sempre é a de que a forma de governar do presidente é atraente para quem não paga impostos. A minha proposta de abaixar impostos não é tão atrativa para eles. Por isso, devo ter mais sucesso em atrair pessoas que estão no meio do que estas pessoas", disse.
De acordo com a Associated Press, 46% dos americanos não pagaram impostos federais em 2011, embora a maioria tenha pago outras taxas, relativas a compras, propriedades e impostos locais, por exemplo. Muitos dos isentos são pobres, idosos ou militares, segundo a organização não partidária Tax Policy Center.
A campanha de Obama chamou o vídeo de "chocante". "É difícil, como presidente, trabalhar para todos os americanos quando você desdenha de metade da nação", afirmou Jim Messina, coordenador de campanha de Obama, em comunicado.
A Mother Jones não informou quando ou onde o vídeo foi feito para proteger a identidade da pessoa que o gravou. A publicação disse que as observações de Romney foram feitas em algum momento depois que ele garantiu a indicação republicana, em abril.
Com AP

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Escolhido por Dilma para o STF tem histórico na área tributária (Postado por Lucas Pinheiro)

 O novo nome escolhido pela presidente Dilma Rousseff para ocupar a cadeira deixada por Cezar Peluso no Supremo Tribunal Federal (STF) construiu uma carreira na magistratura com decisões marcantes na área tributária. Ex-advogado do Banco Central e ministro desde 2003 do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Teori Albino Zavascki atua na Primeira Turma e na Primeira Seção do STJ, colegiados especializados em matérias de direito público.

Entre as pautas julgadas pelo órgão estão ações judiciais ligadas a servidores públicos, improbidade administrativa e tributos.

Natural de Santa Catarina, mas com carreira pavimentada no Rio Grande do Sul, Zavascki integrará o Supremo no momento em que a corte terá de se posicionar sobre processos bilionários de interesse do governo, como as ações que irão julgar a constitucionalidade dos planos econômicos Bresser (1987), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991).

Outra ação que pode afetar os cofres públicos se refere à cobrança de ICMS na base de cálculo da Cofins. A tributação da contribuição federal sobre os bancos deve mobilizar instituições financeiras e governo, na medida em que a cobrança atingiu R$ 40 bilhões na última década.

 Decisões
Por focar a atuação no direito público, várias das decisões de Zavascki têm como parte a União e estados, com sentenças favoráveis ou contrárias à administração pública.

Em fevereiro de 2012, o futuro ministro da Suprema Corte recomendou que os magistrados da Primeira Turma mantivessem uma multa aplicada por tribunais inferiores a duas companhias siderúrgicas que não haviam submetido uma fusão corporativa à análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

As empresas recorreram à Justiça na tentativa de anular a pena, alegando que a aquisição havia sido comunicada ao Judiciário, porém, Zavascki rechaçou os argumentos. Relator do processo, ele votou pela manutenção da multa, posicionando-se a favor do órgão de defesa da concorrência.

No mês seguinte à análise do processo do Cade, Zavascki relatou um recurso ajuizado pelo governo do Rio Grande do Sul que questionava a aplicação do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), indicador calculado pela Fundação Getúlio Vargas, em períodos de deflação (inflação negativa).

O Executivo gaúcho reclamava de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado que havia determinado que nos períodos de deflação não deveriam incidir índices negativos de IGP-M nos cálculos de correção monetária, mas sim índice igual a zero.

Em seu voto, Zavaschi acatou a argumentação do governo gaúcho, enfatizando que a correção monetária deve considerar as oscilações positivas e negativas ocorridas no período. A maioria dos ministros da Corte Especial, órgão responsável, entre outros processos, pelo julgamento de autoridades com foro privilegiado, acompanhou a orientação do relator.

Em novembro de 2010, Zavascki foi relator de processo contra o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de improbidade administrativa à época em que esteve à frente da prefeitura de Ribeirão Preto.

Zavascki rejeitou recurso do MPF e absolveu Palocci da acusação. Na decisão, o ministro argumentou que não encontrou provas nos autos de que o ex-prefeito teria tido a intenção de prejudicar a administração municipal ao contratar serviços de informática sem licitação.

Há nove anos no STJ, Zavascki também teve participação decisiva em processos polêmicos da corte, em alguns casos, inclusive, contra administrações públicas.

Em 2011, o ministro relatou um recurso do governo de Pernambuco que tentava anular indenização aplicada a um homem que permaneceu 19 anos preso sem processo judicial. Na ocasião, o STJ classificou o caso como o “mais grave atentado à dignidade humana já visto no Brasil”.

Preso em 1976 porque tinha o mesmo nome de um homem que cometeu um homicídio – o verdadeiro culpado só apareceu seis anos depois –, Marcos Mariano ficou cego e contraiu tuberculose no período em que esteve no cárcere. Mariano morreu algumas horas após tomar conhecimento que Zavascki havia determinado que o governo pernambucano pagasse a ele uma indenização de R$ 2 milhões.

O ministro indicado para o Supremo também rejeitou, em maio, recursos do Ministério Público Federal e da União contra o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL). Collor era acusado de improbidade administrativa por desvio de dinheiro de sobras da campanha de 1989, ano em que foi eleito presidente da República.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Marta Suplicy vai substituir Ana de Hollanda no Ministério da Cultura

Agência Brasil/LK

A presidente Dilma Rousseff convidou hoje (11) a senadora Marta Suplicy (PT-SP) para exercer a função de ministra da Cultura, no lugar da artista e compositora Ana de Hollanda, que estava no cargo desde o início de 2011. Ana anunciou sua saída, nesta terça-feira (11), em audiência no Palácio do Planalto.

Logo depois da audiência, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou nota destacando que presidenta agradeceu à ministra “o empenho e os relevantes serviços prestados ao país” à frente da pasta.

A nota registra ainda que Dilma manifestou a confiança de que Marta Suplicy, “que vinha dando importante colaboração ao governo no Senado”, dará prosseguimento às políticas públicas e aos projetos que estão transformando a área da cultura nos últimos anos. A posse está marcada para as 11h da próxima quinta-feira (11).