quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Câmara conclui votação da MP do Mais édicos, programa prioritário para o governo

quarta-feira, 9 de outubro de 2013 21:59 BRT
 

 
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BRASÍLIA, 9 Out (Reuters) - A Câmara concluiu nesta quarta-feira a votação da MP que cria o programa Mais Médicos, tido como prioritário pelo governo, que o anunciou em resposta às manifestações populares de junho, e considerado eleitoreiro pela oposição. A MP, cuja votação havia sido iniciada na terça-feira no plenário da Câmara, segue para o Senado, após os deputados concluírem a análise de emendas nesta quarta. O plenário manteve a criação de programa de residência em medicina geral e a atribuição dada ao Ministério da Saúde para realizar o registro provisório de médico estrangeiro, mas alterou a MP para permitir aos profissionais aposentados participarem do programa. O Mais Médicos prevê a contratação de médicos para ampliar o atendimento, principalmente nas áreas carentes ou isoladas. O programa permite a adesão de médicos estrangeiros, o que provocou muita polêmica e críticas, principalmente por parte de entidades médicas. As entidades, no entanto, passaram a apoiar a MP na iminência do início da votação no plenário, após acordo em que o relator da proposta, Rogério Carvalho (PT-SE), e parlamentares da base se comprometeram a modificar o texto para não ferir a autonomia desses órgãos. A alteração ocorreu por meio de emenda votada nesta quarta. Pesquisa recente aponta que ampla parcela da população apoia o programa, e apesar de ser considerada "marquetagem" e "eleitoreira" por integrantes da oposição, é o atual carro-chefe do governo. A votação da MP --a primeira desde o troca-troca partidário e a criação de partidos encerrados na última semana-- foi um teste para o governo, e pode dar uma demonstração de como funcionará a nova configuração do plenário. Dois partidos foram criados, o Solidariedade e o Pros, que chegaram a apoiar uma obstrução à votação da MP. Além disso, o PSB deixou a base do governo, mas na avaliação de líderes, não houve mudança numérica significativa na correlação de forças no Congresso. (Reportagem de Maria Carolina Marcello)
 
 

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