O chefe de gabinete do Ministério das Cidades, Cássio Peixoto, foi exonerado de seu cargo. A saída foi publicada nesta quarta-feira (25) no "Diário Oficial da União" e assinada pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
Cássio Peixoto, que assessorava o ministro Mário Negromonte, foi apontado em novembro do ano passado como suspeito de envolvimento em suposta fraude em um parecer de obra da Copa do Mundo de 2014.
Reportagem publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" em 24 de novembro afirmou que o Ministério das Cidades forjou documento que autorizou mudanças em projeto de mobilidade urbana em Cuiabá (MT), ampliando o custo da obra para R$ 1,2 bilhão - R$ 700 milhões a mais do que o previsto na proposta original.
Conforme a reportagem do jornal, gravações indicam que a diretora de Mobilidade Urbana do ministério, Luiza Gomide Vianna, admite a existência de dois pareceres sobre projeto no transporte público, que previa a troca do BRT pelo VLT. O primeiro parecer indicava inviabilidade do projeto e o segundo autorizava a obra.
Em um dos áudios, Luiza Gomide declara que a determinação para a mudança no parecer partiu de Cássio Peixoto e de Guilherme Ramalho, coordenador-geral de Infraestrutura da Copa de 2014.
Após a denúncia, o ministro Negromonte chegou a ir ao Congresso explicar as denúncias e negou irregularidades na troca de parecer.
Outras mudanças no segundo escalão
A Casa Civil publicou no "Diário Oficial da União" desta quarta uma série de mudanças no segundo escalão do governo Dilma Rousseff. As nomeações e exonerações em diversos ministérios foram assinadas pela ministra Gleisi Hoffmann.
Uma das medidas é a oficialização da mudança de porta-voz da Presidência. O jornalista Thomas Traumann, que comandou a área de comunicação da Casa Civil durante a gestão do ex-ministro Antonio Palocci, passa oficialmente a exercer o cargo no lugar do diplomata Rodrigo Baena, que foi nomeado assessor especial da Secretaria de Comunicação Social.
Outra mudança foi oficializada na cúpula da Polícia Federal, subordinada ao Ministério da Justiça. O atual diretor de Inteligência da PF, Marcos David Salém, sairá para a entrada de Maurício Valeixo, que era diretor de Gestão de Pessoal.
Cássio Peixoto, que assessorava o ministro Mário Negromonte, foi apontado em novembro do ano passado como suspeito de envolvimento em suposta fraude em um parecer de obra da Copa do Mundo de 2014.
Reportagem publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" em 24 de novembro afirmou que o Ministério das Cidades forjou documento que autorizou mudanças em projeto de mobilidade urbana em Cuiabá (MT), ampliando o custo da obra para R$ 1,2 bilhão - R$ 700 milhões a mais do que o previsto na proposta original.
Conforme a reportagem do jornal, gravações indicam que a diretora de Mobilidade Urbana do ministério, Luiza Gomide Vianna, admite a existência de dois pareceres sobre projeto no transporte público, que previa a troca do BRT pelo VLT. O primeiro parecer indicava inviabilidade do projeto e o segundo autorizava a obra.
Em um dos áudios, Luiza Gomide declara que a determinação para a mudança no parecer partiu de Cássio Peixoto e de Guilherme Ramalho, coordenador-geral de Infraestrutura da Copa de 2014.
Após a denúncia, o ministro Negromonte chegou a ir ao Congresso explicar as denúncias e negou irregularidades na troca de parecer.
Outras mudanças no segundo escalão
A Casa Civil publicou no "Diário Oficial da União" desta quarta uma série de mudanças no segundo escalão do governo Dilma Rousseff. As nomeações e exonerações em diversos ministérios foram assinadas pela ministra Gleisi Hoffmann.
Uma das medidas é a oficialização da mudança de porta-voz da Presidência. O jornalista Thomas Traumann, que comandou a área de comunicação da Casa Civil durante a gestão do ex-ministro Antonio Palocci, passa oficialmente a exercer o cargo no lugar do diplomata Rodrigo Baena, que foi nomeado assessor especial da Secretaria de Comunicação Social.
Outra mudança foi oficializada na cúpula da Polícia Federal, subordinada ao Ministério da Justiça. O atual diretor de Inteligência da PF, Marcos David Salém, sairá para a entrada de Maurício Valeixo, que era diretor de Gestão de Pessoal.