A Comissão de Ética Pública da Presidência da República recomendou, por unanimidade, nesta quarta-feira (1º) à presidente Dilma Rousseff a exoneração do ministro do Trabalho, Carlos Lupi. O grupo decidiu ainda aplicar uma "advertência ética" ao ministro.
Segundo o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, as explicações dadas por Lupi às denúncias apresentadas na imprensa no último mês foram “insatisfatórias”.
O G1 procurou a assessoria do Ministério do Trabalho, que não havia se manifestado sobre a decisão da Comissão de Ética até a última atualização desta reportagem.
Lupi é alvo de denúncias pelo uso supostamente irregular de um avião particular cujo aluguel teria sido pago por um dirigente de ONG que mantém contrato com o ministério.
Questionado sobre o principal motivo da recomendação para a demissão do ministro, Sepúlveda Pertence disse que era “a história dos convênios e a própria resposta, inconveniente a um ministro de Estado”.
A comissão abriu no dia 7 de outubro um procedimento em que pede esclarecimentos ao ministro sobre as denúncias. Lupi teve dez dias, desde a data em que for notificado, para se explicar.
Denúncias
Segundo reportagem publicada no sábado (26) pelo jornal "Folha de S.Paulo", Lupi estava na folha de pagamentos da Câmara, lotado na liderança do PDT, entre dezembro de 2000 e junho de 2006, mas não comparecia ao local de trabalho, em Brasília. De acordo com o jornal, ele se concentrava em atividades partidárias no Rio de Janeiro. A assessoria do ministério informou que o ministro não vai se pronunciar sobre a denúncia.
Lupi também é alvo de denúncias por ter supostamente voado, em 2009, em uma aeronave providenciada pelo empresário Adair Meira, dirigente de ONGs beneficiadas posteriormente por convênios com o Ministério do Trabalho.
Antes dessa denúncia, o ministro já respondia a acusações sobre a existência de um esquema de arrecadação de propinas junto a ONGs que mantêm convênios com a pasta. Os recursos obtidos seriam supostamente usados para abastecer o caixa do PDT.
Segundo o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, as explicações dadas por Lupi às denúncias apresentadas na imprensa no último mês foram “insatisfatórias”.
O G1 procurou a assessoria do Ministério do Trabalho, que não havia se manifestado sobre a decisão da Comissão de Ética até a última atualização desta reportagem.
Lupi é alvo de denúncias pelo uso supostamente irregular de um avião particular cujo aluguel teria sido pago por um dirigente de ONG que mantém contrato com o ministério.
Questionado sobre o principal motivo da recomendação para a demissão do ministro, Sepúlveda Pertence disse que era “a história dos convênios e a própria resposta, inconveniente a um ministro de Estado”.
A comissão abriu no dia 7 de outubro um procedimento em que pede esclarecimentos ao ministro sobre as denúncias. Lupi teve dez dias, desde a data em que for notificado, para se explicar.
Denúncias
Segundo reportagem publicada no sábado (26) pelo jornal "Folha de S.Paulo", Lupi estava na folha de pagamentos da Câmara, lotado na liderança do PDT, entre dezembro de 2000 e junho de 2006, mas não comparecia ao local de trabalho, em Brasília. De acordo com o jornal, ele se concentrava em atividades partidárias no Rio de Janeiro. A assessoria do ministério informou que o ministro não vai se pronunciar sobre a denúncia.
Lupi também é alvo de denúncias por ter supostamente voado, em 2009, em uma aeronave providenciada pelo empresário Adair Meira, dirigente de ONGs beneficiadas posteriormente por convênios com o Ministério do Trabalho.
Antes dessa denúncia, o ministro já respondia a acusações sobre a existência de um esquema de arrecadação de propinas junto a ONGs que mantêm convênios com a pasta. Os recursos obtidos seriam supostamente usados para abastecer o caixa do PDT.