segunda-feira, 30 de abril de 2012

Dilma e Lupi discutem mudança no Ministério do Trabalho, diz PDT (Postado por Lucas Pinheiro)

O vice-presidente do PDT, André Figueiredo (CE), afirmou que o presidente do partido, Carlos Lupi, se reúne na manhã desta segunda-feira (30) com a presidente Dilma Rousseff para definir o novo ministro do Trabalho.

“A reunião estava marcada para as 10h. Estou esperando o resultado. Estamos aguardando uma definição hoje sobre o comando do Ministério do Trabalho”, afirmou ao G1. O Palácio do Planalto não confirma a reunião.

O mais cotado para a vaga é o deputado Brizola Neto (PDT-RJ). De acordo com a assessoria, o deputado passou o fim de semana no Rio de Janeiro e está a caminho de Brasília.

Centrais sindicais e PDT pressionam pela nomeação do novo ministro desde a demissão de Carlos Lupi do cargo, em dezembro do ano passado.

A pasta está sob o comando do secretário-executivo, Paulo Roberto Pinto. A nomeação deve ser anunciada nesta segunda, véspera do Dia do Trabalho, em 1º de maio.

Outros cotados
Segundo Figueiredo, Brizola Neto não é o nome preferido do partido. “É uma decisão pessoal da presidenta. Dentro do partido não é o que agrada mais”, afirmou.

Outros dois pedetistas são cotados para assumir o cargo: Manoel Dias, secretário-geral do partido e os deputados Vieira da Cunha (RS).

Em nota divulgada em março, o PDT informou que não vetará nenhum nome escolhido por Dilma dentre os integrantes do partido. "Qualquer eventual convite para a participação do PDT no governo da presidenta Dilma se dará pela via institucional das instâncias partidárias, não havendo veto a qualquer companheiro ou companheira", afirma a nota, assinada por Carlos Lupi.

sábado, 21 de abril de 2012


Dilma peitou os bancos. O FHC ia vender o BB e a CEF (Paulo Henrique Amorim)


Charge do Bessinha: FHC Corta os Pulsos



O Mantega espinafrou o spread dos bancos.

O BB cortou os juros.

A Caixa cortou os juros.

O Banco Central baixou a Selic, a caminho dos 8%.

A Febraban do Murilo Portugal foi enfrentar o Mantega e saiu pela porta dos fundos.

O HSBC e o Santander cortaram os juros.

O Bradesco cortou os juros.

O Itaú – que só reclama da inadimplência (por que não trata de analisar risco melhor ?)  – correu atrás e cortou os juros.

Agora, o BB e a Caixa aplicam um segundo round de corte de juros.

Se os bancos privados não forem atrás, de novo, vão continuar a perder mercado para o BB e a Caixa, como perdem desde 2008, quando demoraram a “sair da poça”.

Foi o Nunca Dantes quem destituiu o Meirelles – aquele que presidia o BankBoston – e fez o BB, a Caixa e o BNDES reduzirem os juros na marra para evitar a recessão.

Lula transformou aquele tsunami da Urubóloga na marolinha.

Agora, a JK de Saias peita os bancos e corta o lucro deles com spread ou sem spread.

Ou reduz os juros ou dança, não é isso, Portugal ?

E se não reduzir corre o risco de ficar com a fama de prejudicar o cliente.

Agora, amigo navegante, imagine se o Farol de Alexandria consegue levar às últimas consequências a fúria privatizante, aquela bandeira que ele tomou do Collor.

Imagine, amigo navegante,  se o Padim Pade Cerra ganha as eleições de 2002 e 2010.

Eles tinham vendido o Banco do Brasil e a Caixa.

Atesta esse documento que o Ministério da Fazenda preparou para o FMI.

Mais barato do que venderam a Vale – a pedido do Cerra, como demonstra o  Fernando Henrique.

Vendiam as joias da coroa.

O Francisco Grou tinha transformado o BNDES numa sub-seção do Morgan Stanley.

E o Cerra entregava o pré-sal à Chevron, como prometeu no WikiLeaks.

Eles queriam “virar a página” do varguismo.

E fugiram de navio, com o Lacerda a bordo, com medo do povo.

Como diria o CPC da UNE,  esse tucanos de São Paulo teriam feito do Brasil “um imenso Portugal”.

Ou, como diz o Delfim, os tucanos de São Paulo venderam as joias da família e aumentaram a dívida.

Sao uns jenios !

Esse Nunca Dantes …


Paulo Henrique Amorim

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sábado, 7 de abril de 2012


Dilma era o alvo de Demóstenes e Cachoeira (Andrei Meireles e Murilo Ramos - ÉPOCA - Via Blog do Noblat)

                                                 Foto: Do Arquivo do Blog  


A carreira política do senador Demóstenes Torres era manipulada por Carlinhos Cachoeira para ampliar seus negócios e se aproximar do Planalto


COMENTÁRIO DO BLOG:

Terrível constatação: O mandato, supostamente do futuro ex-senador Demóstenes Torres, não pertence a ele e muito menos ao povo goiano.

O senador, um autêntico fantoche, no Senado era verdadeiramente representante do contraventor Carlinhos Cachoeira e dos demais empresários que investiram em sua campanha eleitoral, sob o título eufemístico de "doação", mas que pode ser traduzido por investimento.

E quem investe planeja retorno.

E o pior: 

A volta é quase sempre através do dinheiro público. É o povo, afinal, quem paga o "pato!.

Porque, então, não rasgar essa máscara de que o financiamento publico de campanha onerará os cofres  do país, quando, na verdade, é o dinheiro desviado da saúde, da educação, da segurança, etc., etc, através de deslavada e impune corrupção que já adquire caráter sistêmico, que financia as campanhas políticas, exceto quando o candidato usa dinheiro do seu próprio bolso, como é o caso da maioria dos integrantes da bancada ruralista na Câmara dos Deputados (só um exemplo) que abriga cerca de 213 pseudo representantes do povo, pois verdadeiramente, representam a si mesmos ou no máximo, seus similares, porque seus mandatos são comprados com recursos próprios ou de outros empresários rurais, cujo objetivo primordial é a defesa de interesses corporativistas e não os dos trabalhadores do campo.

Conclui-se que são poucos os representantes do povo, no Congresso.. 

E quem, pois, são  os verdadeiros representantes da população brasileira?

Acredito que seriam aqueles que, antes da eleições não barganharam, não empenharam, não "venderam" seus mandatos, através do recebimento prévio de "doação" privada (a palavra é perfeitamente adequada) para sua campanha eleitoral.

O leitor tem notícias de que o Deputado Tiririca, o campeão de votos no país,  "vendeu" o mandato dele, antes das eleições, a troco de "doações" de campanha?

Certamente, existem mais alguém que o povo elegeu sem ser influenciado pelo poder econômico. Mas, acho que dá para contar nos dedos.   

O subtítulo desta matéria é emblemático:
"A carreira política do senador Demóstenes Torres era manipulada por Carlinhos Cachoeira para ampliar seus negócios e se aproximar do Planalto"
,
Infelizmente, o Parlamento brasileiro, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais estão repletas de "demostenes" e de representantes inautênticos. Isto já não é, apenas, trapalhadas do DEM, pois até parece "coisa do demo".

Também, não faltam outros "carlinhos cachoeiras", entre os financiadores (este é o termo mais adequado) de campanha política. 

E, sem dúvida, esta situação calamitosa vai perdurar enquanto não for instituído o funcionamento público de campanha eleitoral que é de difícil aprovação porque contraria os interesses dos "demóstenes" e "carlinhos cachoeiras".  (Edson Nogueira Paim escreveu)


Eis o teor da matéria supra referida: 
    
Como qualquer empresa, as organizações criminosas têm seus planos de sobrevivência e expansão. O grupo do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, inovou em muita coisa, mas não nesse aspecto. Cachoeira tinha negócios escusos e planos de novos empreendimentos em Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Tocantins, onde contava com a ajuda de políticos e agentes públicos, de acordo com as investigações da Polícia Federal.
Mas Cachoeira queria mais. Conversas telefônicas entre Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM, agora sem partido), gravadas com autorização judicial e obtidas com exclusividade por ÉPOCA (ouça os áudios ao fim desta reportagem), mostram que os dois planejavam se aproximar de alguma forma do Palácio do Planalto.
Numa das ligações captadas, Cachoeira orienta Demóstenes a aproveitar um convite para trocar o DEM pelo PMDB, com o propósito de se juntar à base de apoio do governo e se aproximar da presidente, Dilma Rousseff. “E fica bom demais se você for pro PMDB... Ela quer falar com você? A Dilma? A Dilma quer falar com você, não?”, pergunta Cachoeira. Demóstenes responde: “Por debaixo, mas se eu decidir ela fala. Ela quer sentar comigo se eu for mesmo. Não é pra enrolar”.
Cachoeira se empolga: “Ah, então vai, uai, fala que vai, ela te chama lá”. Como se fosse um bom subordinado, Demóstenes acata a recomendação.
Quando esse diálogo ocorreu, no final de abril de 2011, Demóstenes estava em plena negociação com caciques do PMDB, como os senadores Renan Calheiros e José Sarney, para mudar de legenda.
Um dos maiores opositores do governo – e carrasco de petistas acusados de corrupção – tencionava aderir ao governo do PT. Segundo dirigentes do PMDB, àquela altura a mudança de partido já tinha o aval do Palácio do Planalto.
Tudo nos bastidores, porque em público Demóstenes continuava oposicionista. As gravações mostram agora que um dos objetivos da radical troca de lado era estar mais bem situado para ajudar o esquema de Cachoeira.

Dilma era o alvo de Demóstenes e Cachoeira (Andrei Meireles e Murilo Ramos - ÉPOCA - Via Blog do Noblat)

                                                 Foto: Do Arquivo do Blog  


A carreira política do senador Demóstenes Torres era manipulada por Carlinhos Cachoeira para ampliar seus negócios e se aproximar do Planalto


COMENTÁRIO DO BLOG:

Terrível constatação: O mandato, supostamente do futuro ex-senador Demóstenes Torres, não pertence a ele e muito menos ao povo goiano.

O senador, um autêntico fantoche, no Senado era verdadeiramente representante do contraventor Carlinhos Cachoeira e dos demais empresários que investiram em sua campanha eleitoral, sob o título eufemístico de "doação", mas que pode ser traduzido por investimento.

E quem investe planeja retorno.

E o pior: 

A volta é quase sempre através do dinheiro público. É o povo, afinal, quem paga o "pato!.

Porque, então, não rasgar essa máscara de que o financiamento publico de campanha onerará os cofres  do país, quando, na verdade, é o dinheiro desviado da saúde, da educação, da segurança, etc., etc, através de deslavada e impune corrupção que já adquire caráter sistêmico, que financia as campanhas políticas, exceto quando o candidato usa dinheiro do seu próprio bolso, como é o caso da maioria dos integrantes da bancada ruralista na Câmara dos Deputados (só um exemplo) que abriga cerca de 213 pseudo representantes do povo, pois verdadeiramente, representam a si mesmos ou no máximo, seus similares, porque seus mandatos são comprados com recursos próprios ou de outros empresários rurais, cujo objetivo primordial é a defesa de interesses corporativistas e não os dos trabalhadores do campo.

Conclui-se que são poucos os representantes do povo, no Congresso.. 

E quem, pois, são  os verdadeiros representantes da população brasileira?

Acredito que seriam aqueles que, antes da eleições não barganharam, não empenharam, não "venderam" seus mandatos, através do recebimento prévio de "doação" privada (a palavra é perfeitamente adequada) para sua campanha eleitoral.

O leitor tem notícias de que o Deputado Tiririca, o campeão de votos no país,  "vendeu" o mandato dele, antes das eleições, a troco de "doações" de campanha?

Certamente, existem mais alguém que o povo elegeu sem ser influenciado pelo poder econômico. Mas, acho que dá para contar nos dedos.   

O subtítulo desta matéria é emblemático:
"A carreira política do senador Demóstenes Torres era manipulada por Carlinhos Cachoeira para ampliar seus negócios e se aproximar do Planalto"
,
Infelizmente, o Parlamento brasileiro, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais estão repletas de "demostenes" e de representantes inautênticos. Isto já não é, apenas, trapalhadas do DEM, pois até parece "coisa do demo".

Também, não faltam outros "carlinhos cachoeiras", entre os financiadores (este é o termo mais adequado) de campanha política. 

E, sem dúvida, esta situação calamitosa vai perdurar enquanto não for instituído o funcionamento público de campanha eleitoral que é de difícil aprovação porque contraria os interesses dos "demóstenes" e "carlinhos cachoeiras".  (Edson Nogueira Paim escreveu)


Eis o teor da matéria supra referida: 
    
Como qualquer empresa, as organizações criminosas têm seus planos de sobrevivência e expansão. O grupo do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, inovou em muita coisa, mas não nesse aspecto. Cachoeira tinha negócios escusos e planos de novos empreendimentos em Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Tocantins, onde contava com a ajuda de políticos e agentes públicos, de acordo com as investigações da Polícia Federal.
Mas Cachoeira queria mais. Conversas telefônicas entre Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM, agora sem partido), gravadas com autorização judicial e obtidas com exclusividade por ÉPOCA (ouça os áudios ao fim desta reportagem), mostram que os dois planejavam se aproximar de alguma forma do Palácio do Planalto.
Numa das ligações captadas, Cachoeira orienta Demóstenes a aproveitar um convite para trocar o DEM pelo PMDB, com o propósito de se juntar à base de apoio do governo e se aproximar da presidente, Dilma Rousseff. “E fica bom demais se você for pro PMDB... Ela quer falar com você? A Dilma? A Dilma quer falar com você, não?”, pergunta Cachoeira. Demóstenes responde: “Por debaixo, mas se eu decidir ela fala. Ela quer sentar comigo se eu for mesmo. Não é pra enrolar”.
Cachoeira se empolga: “Ah, então vai, uai, fala que vai, ela te chama lá”. Como se fosse um bom subordinado, Demóstenes acata a recomendação.
Quando esse diálogo ocorreu, no final de abril de 2011, Demóstenes estava em plena negociação com caciques do PMDB, como os senadores Renan Calheiros e José Sarney, para mudar de legenda.
Um dos maiores opositores do governo – e carrasco de petistas acusados de corrupção – tencionava aderir ao governo do PT. Segundo dirigentes do PMDB, àquela altura a mudança de partido já tinha o aval do Palácio do Planalto.
Tudo nos bastidores, porque em público Demóstenes continuava oposicionista. As gravações mostram agora que um dos objetivos da radical troca de lado era estar mais bem situado para ajudar o esquema de Cachoeira.

sexta-feira, 6 de abril de 2012


Aguinaldo viaja aos

 EUA com Dilma




Aguinaldo viaja aos EUA com Dilma
Aguinaldo viaja aos EUA com comitiva de Dilma

A viagem da comitiva brasileira aos EUA será no domingo

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP), foi convidado pela presidente Dilma Rousseff (PT) para participar da comitiva que viajará aos Estados Unidos depois da Páscoa para encontro com o presidente Barack Obama. A informação foi divulgada pela coluna Radar da Revista Veja.

A coluna informou que o ministro preferiu não falar sobre o privilégio de viajar com Dilma e o risco de despertar inveja em outros colegas de Esplanada. “Nem me fale disso. É tanto olho gordo em cima da gente”, foi o único comentário feito por Aguinaldo. A viagem da comitiva brasileira aos EUA será no domingo e a presidente Dilma pretende retribuir a visita oficial do presidente Barack Obama ao Brasil, há um ano.

quinta-feira, 5 de abril de 2012


Aprovação pessoal de Dilma sobe para 77%

CNI/IBOPE

A exemplo de Lula, foi também no Nordeste que Dilma obteve sua maior aprovação: 82%, seis pontos a mais da pesquisa anterior

FOTO: ROBERTO STUCKERT/PR

A avaliação de governo se manteve no patamar de dezembro, com 56% de "ótimo" e "bom". 34% consideraram "regular"
Brasília A aprovação pessoal da presidente Dilma Rousseff subiu cinco pontos em três meses e chegou aos 77%, revelou ontem a nova pesquisa CNI/Ibope. É um índice superior ao que tinham, neste mesmo período de governo, os seus dois antecessores. Fernando Henrique Cardoso havia alcançado 57% e Luiz Inácio Lula da Silva, 60%.

A avaliação de governo se manteve no patamar de dezembro, com 56% de "ótimo" e "bom". A administração foi considerada "regular" por 34% dos consultados, e outros 8% a definiram como "péssima".

A exemplo de Lula, foi também no Nordeste que Dilma obteve sua maior aprovação: 82%, seis pontos a mais do que na pesquisa anterior. Essa média é maior também em cidades pequenas, onde alcança 79%.

No Sudeste, a popularidade dela saltou de 69% para 75% desde dezembro. A pesquisa mostrou, ainda, que a atual política de combate à inflação é aprovada por 42% (eram 39% em dezembro). As medidas adotadas contra a pobreza e a fome são consideradas boas por 59%.

Ao lado de notícias positivas para a presidente, a pesquisa aponta números negativos. A carga tributária é considerada alta por 65%. A situação da saúde é reprovada por 63%, a política de juros é rejeitada por 55% e 61% criticam a segurança.

"O estilo da presidente, mostrando firmeza na substituição de ministros e no relacionamento com o Congresso, parece ter uma empatia da população", disse o gerente executivo da Unidade de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria, Flávio Castelo Branco.

O Ibope ouviu 2.002 pessoas de 142 cidades, entre 16 e 19 de março. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. A aprovação recorde da presidente é vista pelos analistas políticos como um indicador do bem-estar da população.

Análise
"O principal ponto da pesquisa é que o brasileiro está muito bem, obrigado, e a pesquisa indica isso", resumiu o cientista político da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Fernando Abrucio. "Enquanto o desemprego e o consumo tiverem índices altos, a popularidade estará alta", avaliou Carlos Melo, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper).

Já Rafael Cortez, da Tendências Consultoria Integrada, acredita que Dilma se beneficia não só da situação econômica, mas de seu embate com aliados.

O que mais chamou a atenção foi a insatisfação com a carga tributária. "Isso é recente e tem a ver com a ascensão da classe C, que se deu conta de que paga mais impostos", disse Abrucio.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Aprovação pessoal de Dilma sobe e atinge 77%, aponta Ibope (Postado por Lucas Pinheiro)

A aprovação pessoal da presidente Dilma Rousseff subiu cinco pontos percentuais e atingiu 77%, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quarta-feira-feira (4). Na pesquisa anterior, de dezembro, o índice dos eleitores que aprovavam a maneira de Dilma de governar era de 72%.

Dos eleitores ouvidos, 5% não souberam ou não quiseram responder. Esta é a maior aprovação pessoal da presidente Dilma nas cinco pesquisas realizadas pela CNI desde sua posse.

Conforme a pesquisa, 19% dos eleitores desaprovam a maneira de Dilma de governar. Na pesquisa anterior, o percentual era de 21%. 2% não responderam.

A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Entre 16 e 19 de março, o Ibope ouviu 2.002 eleitores com 16 anos ou mais em 142 municípios de todas as regiões do país.

O levantamento foi realizado pouco depois do auge da crise do governo com a base aliada, quando o governo sofreu derrotas em votações importantes e a presidente Dilma trocou os líderes do governo na Câmara e no Senado para tentar solucionar o impasse.

Em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma apresenta maior popularidade em comparação com os dois primeiros anos dos dois mandatos de Lula, conforme a pesquisa.  Em março do segundo ano do segundo mandato, Lula tinha 73%. A melhor avaliação de Lula, no mesmo período, foi registrada em março de 2003, quando ele obteve 75%. Na última pesquisa Ibope do governo Lula, em dezembro de 2010, o ex-presidente obteve 87% de aprovação.

Entre as regiões, a melhora mais expressiva da avaliação de Dilma ocorreu na região Sudeste, onde o índice de aprovação subiu de 69% para 75%.

Avaliação do governo Dilma
O Ibope aponta que, dos eleitores, 56% consideraram como ótimo ou bom o governo como um todo, mesmo percentual do levantamento anterior, feito em dezembro. Segundo o levantamento, 8% consideraram o governo Dilma ruim ou péssimo, contra 9% na pesquisa anterior.

Considerando a avaliação do governo, o melhor percentual registrado por Lula foi 51% em março do primeiro ano do primeiro mandato. Mais da metade da população, 60%, considera que o governo da presidente Dilma está sendo igual ao do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O percentual de brasileiros que confiam na presidente passou de 68% para 72%. Considerada a margem de erro, esse índice se manteve estável em relação ao resultado mais elevado alcançado por Dilma, em março de 2011 (74%). Houve destaque para o aumento da crença dos eleitores das regiões Sul e Nordeste na presidente. No Sul, o índice saiu de 65% para 72% e no Nordeste de 73% para 79%.

Percepção dos eleitores
A pesquisa mostra que assuntos crtíticos para o governo, como os conflitos com a base aliada e a votação do Código Florestal, foram pouco lembrados pelos entrevistados na pesquisa. A crise com a base foi lembrada por 4% dos eleitores.

Os temas mais citados foram os programas sociais voltados para mulheres, dos quais 9% dos eleitores lembraram, e as viagens da presidente Dilma Rousseff, lembadas por 7%.

O percentual de percepção sobre notícias relacionadas a corrupção no governo caiu de 28%, em dezembro de 2011, para 5% no último mês. As substituições dos ministros da Pesca e do Desenvolvimento Agrário também foram citadas espontaneamente por 4% dos entrevistados.

Aumentou também, de 21% para 28%, o percentual de eleitores que consideraram as últimas notícias favoráveis à presidente. Em dezembro do ano passado, 19% dos entrevistados avaliavam a maioria de notícias como desvaforáveis. Esse índice caiu para 14% em março.

Temas relacionados à Copa do Mundo, como a votação da Lei Geral da Copa no Congresso, foram citados por 3% dos entrevistados. O mesmo percentual de entrevistados lembrou de medidas econômicas adotadas pelo governo. A prisão pela Polícia Federal do empresário suspeito de comandar rede de jogos ilegais, Carlinhos Cachoeira, foi citada por 2% dos entrevistados.

Avaliação por áreas
A área com pior avaliação é a de impostos. A carga tributária brasileira foi desaprovada por 65% da população, seguida pelas áreas de saúde (63%) e segurança pública (61%).

Em relação a ações de combate à inflação, a desaprovação caiu de 52% em dezembro para 50% em março deste ano.

As políticas e ações de proteção ao meio ambiente tiveram crescimento da aprovação de 48% para 53%. O governo prepara para junho a Rio+20, conferência sobre desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, que será no Rio de Janeiro.

Os principais programas da área social do governo, que tratam do combate à fome e à pobreza, estão entre as áreas que tiveram melhora na avalição pelo eleitoral, subindo de 56% para 59% de aprovação.

Os índices de aprovação são maiores na região Nordeste (63%), nas cidades do interior (62%) e em municípios pequenos de até 20 mil habitantes (69%). Outro tema aprovado pela maioria da população (53%) foi a política de combate ao desemprego. Na educação, o percentual de aprovação subiu quatro pontos percentuais, chegando a 49%.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Dilma anunciará novas medidas de estímulo à economia nesta terça (Postado por Lucas Pinheiro)

A presidente Dilma Rousseff anunciará na manhã desta terça-feira (3) novas medidas do Plano Brasil Maior - programa de estímulo à competitividade da indústria brasileira por meio de desonerações de tributos e políticas cambiais. O anúncio das novas medidas será realizado durante cerimônia no Palácio do Planalto, às 10h.

Dilma já havia falado sobre a intenção de divulgar novas medidas durante viagem à Índia, de onde voltou neste domingo (1). Na ocasião, a presidente afirmou que anunciaria as ações quando retornasse ao Brasil e se recusou a adiantar o teor.

"Pretendemos divulgar um conjunto de medidas logo depois que eu voltar para o Brasil. [...] As medidas têm por objetivo assegurar, através de questões tributárias e financeiras, maior capacidade de investimento para o setor privado", declarou Dilma a jornalistas após discurso na 3ª Cúpula do Brics, em Nova Délhi, capital indiana.

O Plano Brasil Maior foi lançado pelo governo em agosto de 2011 e traz uma série de estímulos à competitividade da indústria brasileira, tais como desonerações de tributos, manutenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) baixo sobre material de construção e máquinas e equipamentos para a produção, além de caminhões e veículos comerciais leves.

Segundo o próprio governo, o plano visa adotar medidas de desoneração dos investimentos e das exportações "para iniciar o enfrentamento da apreciação cambial, de avanço do crédito e aperfeiçoamento do marco regulatório da inovação, de fortalecimento da defesa comercial e ampliação de incentivos fiscais e facilitação de financiamentos para agregação de valor nacional e competitividade das cadeias produtivas", segundo publicado no site do programa.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Procuradoria investigará Mantega sobre denúncias na Casa da Moeda (Postado por Lucas Pinheiro)

A Procuradoria da República no Distrito Federal informou nesta segunda-feira (2) que foi aberta uma investigação preliminar para apurar se o ministro da Fazenda, Guido Mantega, cometeu improbidade administrativa em relação a denúncias de suposto esquema de corrupção na Casa da Moeda, vinculado ao ministério.

O procedimento é uma investigação preliminar, aberta no dia 29 de março, que deverá ser concluída em 90 dias prorrogáveis por mais 90. Caso a apuração não seja concluída em até 180 dias, a investigação será convertida em inquérito civil, e terá prazo de um ano para ser concluída.

Procurada pelo G1, a assessoria do Ministério da Fazenda ainda não havia se pronunciado oficialmente até a última atualização desta reportagem.

O ex-presidente da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci foi apontado como chefe de um suposto esquema de corrupção no órgão. Segundo reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" ele é suspeito de receber propina de fornecedores do órgão por meio de duas empresas no exterior. Ao jornal ele atribui a denúncia a uma briga partidária dentro do PTB, que indicou seu nome.

Os procuradores vão investigar se houve omissão do ministros da Fazenda em relação às supostas irregularidades ocorridas na Casa da Moeda. Denucci foi demitido em 28 de janeiro deste ano.

"Em tese, o reportado Ministro de Estado admitiu ter sido advertido acerca da conduta ilícita de Denucci; entretanto, permitiu que este continuasse na presidência daquela empresa pública", afirmou o procurador no despacho de abertura da investigação.

A investigação, que será conduzida pelo titular do 3º Ofício de Patrimônio Público, procurador da República Júlio Carlos Schwonke, foi motivada por representação apresentada à Procuradoria-Geral da República (PGR) por um grupo de parlamentares, entre eles o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que é suspeito de beneficiar o empresário do ramos de jogos ilegais, Carlinhos Cachoeira.

O pedido de investigação foi enviado pelo procurador-geral, Roberto Gurgel, ao MPF no DF no dia 16 de março, por se tratar de uma irregularidade da área cível investigada pelo MP na primeira instância.